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sábado, 20 de abril de 2013

10 beneficios dos pets à saúde e ao bem estar humano.

10 benefícios dos pets à saúde e ao bem-estar humano

As vantagens vão da redução da pressão arterial à melhora na depressão, veja

Getty Images
Ter um animal de estimação traz benefícios à saúde física e mental em todas as idades

O melhor amigo do homem também pode ser o melhor amigo da saúde do homem. Mais do que pequenas (ou grandes) bolas de pelo, os pets podem ser fundamentais aliados para uma maior qualidade de vida.
Ao fornecer companhia, carinho, conforto, entretenimento e, principalmente, amor incondicional, gatos, cachorros, chinchilas, pássaros e até mesmo animais maiores, como cavalos, trazem a seus donos e a quem convive com eles benefícios como melhora da autoestima, aumento da prática de atividades físicas e maior convívio social.
As vantagens da convivência com animais se estendem da infância à tarceira idade. Por ser uma etapa da vida repleta de aprendizados diários, a infância beneficia-se do contato com um animal de estimação pelo auxílio no aprendizado de valores como respeito, cuidado e responsabilidade, além de ter no pet um carinhoso e animado companheiro para os momentos de diversão e brincadeiras.
Já para a terceira idade, etapa em que é comum um maior afastamento dos familiares e isolamento social devido ao ritmo mais desacalerado de vida, o animal é o companheiro ideal de todas as horas, sempre disponível para oferecer carinho e companhia, além de contribuir também para o resgate da sensação de prazer relacionada ao cuidado com o outro (alimentação, cuidados com a saúde e higiene etc.).
Em casos de doenças e/ou condições de pessoas portadoras de necessidades especiais, o auxílio da terapia assistida com animais é valioso:
“Nestes casos, o cão funciona como um facilitador do processo terapêutico, podendo ser usado em qualquer especialidade da área da saúde, de acordo com a necessidade do paciente”, esclarecem as psicólogas Cristiane Blanco e Laís Milani, diretoras de Terapia Assistida por Animais do Instituto Nacional de Ações e Terapias Assistidas por Animais (INATAA).
Como a terapia funciona como um agente motivador para o tratamento em diversas especialidades, qualquer paciente que apresente um quadro crônico físico ou psicológico pode se beneficiar dela.
“É o caso de pacientes que apresentem algum tipo de dificuldade na interação social, bem como pessoas institucionalizadas, portadoras de síndromes genéticas, paralisias, problemas de aprendizagem, entre outros”, acrescenta Laís.
Veja a seguir 10 benefícios dos pets à saúde humana.
1. Proteção contra alergias
Uma hipótese levantada recentemente por pesquisadores é a de que o relaxamento obtido com o contato com os cães, por exemplo, pode elevar os níveis de imunoglobulina A, um anticorpo presente nas mucosas que evita a proliferação de vírus ou bactérias e é de grande importância na prevenção de várias doenças, inclusive as alergias. 
2. Socialização
Animais de estimação fazem parte de um tema de interesse comum, frequentemente alvos de conversas que estimulam a aproximação entre pessoas. Por ser um animal social, ou seja, que requer convívio com outros cães para a manutenção de sua qualidade de vida, o cachorro naturalmente oferece um estímulo para que os donos frequentem parques e outros ambientes que favorecem a interação social.
3. Alívio do estresse
Estudos indicam que a interação entre homem e animal traz uma sensação de bem-estar e conforto, resultando na diminuição dos níveis de cortisol – hormônio relacionado ao estado de alerta e que também é conhecido como o "hormônio do estresse", causando diversos problemas à saúde quando encontrado em níveis elevados na corrente sanguínea.
4. Redução da pressão arterial
O mesmo bem-estar provocado pela interação com o pet reduz os níveis de adrenalina – relacionados ao aumento da pressão arterial – e libera da acetilcolina. Esse neurotransmissor está envolvido no estado de tranquilidade, na diminuição de pressão arterial, frequência cardíaca e frequência respiratória, além de desempenhar um importante papel nas funções cognitivas, como a aprendizagem. 
5. Combate à depressão
As trocas de carinho, compreensão, apoio e segurança observadas na relação humana com os animais de estimação favorecem o aumento da autoestima, o senso de valor próprio, o estabelecimento de hábitos positivos e o interesse pelo outro, questões que estão entre as centrais da depressão.
6. Elevaçao da auto estima
Ao sentir o carinho, o amor e a atenção do pet, o dono de um animal de estimação se dá conta do quão importante é para a vida de seu animalzinho. Isso faz com que se sinta também mais importante e confiante em suas próprias capacidades. 
7. Liberação de "hormônios da felicidade"
Estudos indicaram que a troca de afetividade entre humanos e animais tem como um dos principais efeitos o aumento da produção e liberação de serotonina e dopamina, os responsáveis pela sensação de prazer e alegria.
8. Incentivo à prática de atividades físicas
Xô, sedentarismo: ter um animal de estimação (em especial, um ou mais cães) obriga até o mais ferrenho sedentário a pelo menos duas visitas diárias às calçadas e/ou parques e praças da vizinhança, uma medida sanitária essencial para a saúde do bichinho. Tal "exercício" pode ser o primeiro passo em direção a uma rotina de atividades físicas regulares, essenciais à saúde humana.
9. Diminuição da solidão
Seja pela companhia do próprio animal e/ou pela estimulação de uma maior interação social por meio dos passeios com o pet, a sensação de solidão tende a ser amenizada a partir da convivência com um parceiro para todas as horas que o acompanha e espera pacientemente (ou, às vezes, nem tanto...) 24 horas por dia, sete dias na semana.
10. Senso de responsabilidade
Cuidar de um animal envolve uma série de rituais diários e eventuais, como alimentação, manutenção da higiene, banho e passeios. Assumir tais compromissos envolve responsabilidade da parte do dono – assim, ter um pet pode ser uma incalculável lição de responsabilidade e compromisso para as crianças, por exemplo. 
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segunda-feira, 8 de abril de 2013

Radiologia Veterinária: Entenda a importância para um bom atendimento clínico


radiologia é definida como a parte da ciência que estuda os órgãos e estruturas internas do corpo com o auxílio de equipamentos que emitem feixes de radiação para formar imagens. Existem, até mesmo na veterinária, diversas técnicas, dentre elas umas mais atuais e outras mais específicas para cada situação.
O diagnóstico por imagem é de extrema importância, uma vez que um bom profissional veterinário, não é aquele que bate o olho no animal e o diagnostica, e sim aquele que faz um bom exame clínico, e a partir do que o animal e o dono o apresentam, sabe exatamente como prosseguir com os exames complementares (laboratoriais, histológicos, de imagem, etc.) que estão a sua disposição e auxiliarão a fechar um diagnóstico correto e seguro. Por se tratar da visualização de estruturas não visíveis a olho nu, geralmente, esse tipo de exame, na Medicina Veterinária, é utilizado para determinações clínicas, e principalmente, cirurgias.
Com a evolução do mercado de Pets no Brasil, o que antes era particularidade de hospitais de grandes centros e hospitais veterinários universitários, onde os alunos necessitam dos equipamentos para ter um primeiro contato, vem se tornando cada dia mais acessível a toda a população.
Com o objetivo de aumentar cada vez mais a praticidade, muitos equipamentos já são construídos visando sua área de atuação, como um aparelho de Raio X portátil, principalmente para sua utilização em animais de grande porte, pois transportar um cavalo ou um bovino de uma área externa para uma sala é de extrema dificuldade. O mesmo se dá com aparelhos de ultrassonografia também portáteis, levando a tecnologia até onde ela é necessária. Além da praticidade, outra vertente que amplia esse mercado são os novos equipamentos que vêm sendo fabricados de forma a abaixar o custo, tanto para clínicas terem condições de o obterem, quanto para daí poderem realizar exames com um menor custo, com a intenção de que um proprietário de baixo poder aquisitivo não precise voltar para casa com seu animal doente por não ter como arcar com suas despesas.
Hoje, para clínicas veterinárias de animais de pequeno porte, os equipamentos de Raios-X mais comercializados são aqueles que não necessitam de uma preparação especial da sala em que serão montados, até mesmo porque geralmente a preparação da sala fica em um custo ainda mais alto que o próprio aparelho, e apesar de serem menos potentes, conseguem suprir sua necessidade
Auto(a): Stéfany Dias – Revista Veterinária.
Adaptação: Revista Veterinária

sábado, 6 de abril de 2013

O exame andrológico,resfriamento e congelamento de sêmen em pequenos animais


A Reprodução assistida compreende diversos fatores, tais como: exame andrológico do animal, histórico e acompanhamento do seu estado de saúde, coleta de sêmen e a própria inseminação.
inseminação artificial em pequenos animais não tende apenas a aumentar a criação de cães e gatos disponíveis para o mercado, mas também uma medida de preservação do gene de um animal querido, que muitas vezes faz parte de uma família, e a mesma deseja ter um descendente em caso de alguma enfermidade sofrida pelo primeiro, a qual o impossibilite de reproduzir de forma convencional ou até mesmo devido à morte do animal.
Devido a grande procura por inseminações artificiais em cães e gatos, tanto pelo apelo emocional quanto criação de filhotes com pedigree em canis, essa vem se tornando uma área de grande retorno financeiro na Medicina Veterinária.
Para o sucesso de uma inseminação artificial é necessário muito conhecimento do profissional, que deve ser especialista no assunto, pois envolvem outros fatores como exame clínico geral, histórico de doenças anteriores e exame do aparelho reprodutor do macho, antes de se iniciar, através de técnicas específicas, a coleta do sêmen. Esse conjunto de fatores, incluindo o próprio procedimento de coleta e avaliação do sêmen é denominado exame Andrológico.  O exame andrológico é utilizado para avaliar todo o organismo do animal, desde aspectos comportamentais e físicos até o trato reprodutivo propriamente dito. Todos os fatores relacionados ao animal devem ser levados em consideração, para que nenhum problema aparentemente isolado não passe por despercebido. O exame andrológico juntamente com o histórico e acompanhamento clínico têm como objetivo avaliar se um animal está em condições para gerar descendentes saudáveis. A coleta é realizada e posteriormente o material é congelado em compartimentos e temperaturas corretas
O primeiro passo é uma boa anamnese do animal, observando todos os seus órgãos antes de fazer a real avaliação dos órgãos reprodutores, pois secundariamente podem afetar o mesmo através de formas diretas, como infecções ou neoplasias, ou indiretas, como uma secreção hormonal anormal (testosterona, LH, FSH). Se o resultado deste for satisfatório, inicia-se o exame físico do trato reprodutivo, este se inicia na bolsa escrotal, segue pelos testículos, epidídimo, prosseguindo para o pênis e terminando na glândula prostática.
O prepúcio em condições normais é facilmente tracionado e há exposição completa do pênis do animal, logo, em caso de dificuldade de realizar esta exposição, pode-se suspeitar de estreitamento do óstio prepucial (fimose) ou aderência do pênis e do prepúcio, além disso, a integridade da mucosa do pênis, juntamente com secreções expelidas continuamente pelo mesmo podem ser fatores de contraindicação para a inseminação, podendo indicar uma DST.
A avaliação do sêmen é indispensável, pois é esta que detecta possíveis problemas de infertilidade ou sub-fertilidade.
A excitação do macho pode ser realizada por diversas técnicas, como manual, com o auxílio de uma fêmea no cio, ou até, porém utilizado somente em casos extremos, estimulação por meio de eletroejaculação.
É imprescindível o conhecimento completo desta técnica, pois o sêmen tem grandes particularidades, como temperatura específica, que se manuseado de forma errônea pode levar à morte de espermatozoides, diminuindo ou impedindo o sucesso do procedimento.
sêmen devidamente coletado e armazenado poderá permanecer congelado por longos períodos de tempo, até anos.
Para aproveitar a demanda existente o profissional precisa se especializar em cursos que ofereça um aprendizado das metodologias e parâmetros de avaliação andrológica, bem como as técnicas de resfriamento e congelamento de sêmen, aplicáveis ao cão e gato. Para que este consiga atuar de forma segura nos diferentes cenários da reprodução de pequenos animais.
 Fonte: CPT Cursos Presenciais
Adaptação: Revista Veterinária

sexta-feira, 5 de abril de 2013

O coelho como bicho de estimação


coelho não é um roedor, é um lagomorfo, animais que possuem dois pares de dentes incisivos superiores, os roedores só têm um par de dentes. O coelho vive em média de seis a oito anos, pesado entre 2 e 6 quilos.
Segundo a veterinária Cynthia Carpigiani, ter um coelho em casa é uma boa ideia pois, é um animal dócilque se apega aos donos e convive tranquilamente com as crianças. Para se evitar doenças basta lavar bem às mãos quando em contato com a gaiola e fezes, evitando colocar o animal perto do resto. O animal também deve ser levado ao veterinário preservando sua saúde e evitando as soonoses.
Quando os cuidados não são tomados os coelhos podem transmitir doenças, as principais são: dermatofitose, conhecida como micose, é uma infecção de pele causada por fungos; doença de Lyme, os animais podem carregar carrapatos infestados pela bactéria causadora do mal, que através da picada provoca desde irritações na pele, náuseas, febre e cansaço até problemas cardíacos e artrite; salmonelose, causada por bactéria, e transmitida por meio do contato com as fezes do animal. Nos humanos os sintomas são dor abdominal, febre e diarréia
As doenças mais comuns nos coelhos são a sarna, taxoplasmose, conjutivite e diarreia, não existe vacina, sendo a prevenção o melhor remédio. O coelho pode viver em uma gaiola, colocada em um local livre de correntes de ar e de sol direto, o chão deve ser forrado com feno ou serragem de madeira, próprios para absorver dejetos e evitar alergias, e deverá ser trocado 2 vezes na semana. Um mistura de água e vinagre deve ser utilizada para remover depósitos de cálcio eliminados pela urina.
alimentação deve ser balanceada, existem ração peletizadas, o complemento deve ser feito com verduras escuras, alface seca, cenoura (importante para o desgaste do dente), água limpa e quando possível devem ser soltos para se exercitarem.
Fonte: Saúde Abril
Adaptação: Revista Veterinária

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Lei regulamenta transporte de animais em ônibus na cidade de Santos


Integrantes de movimentos e associações que lutam pela qualidade de vida animal e os usuários do transporte público da cidade de Santos comemoraram a publicação no Diário Oficial do Município da lei que permite que os usuários de ônibus levem seus bichinhos domésticos dentro do coletivo.
De acordo com o vereador Benedito Furtado (PSB), autor da iniciativa, “a proposta beneficia principalmente a população de baixa renda, que muitas vezes não tem condições financeiras de custear o transporte até um posto de vacinação ou, mesmo, um veterinário”.
Pela lei, publicada no Diário Oficial, podem circular dentro dos ônibus municipais animais de pequeno porte (de até 10 quilos), desde que estejam acondicionados em recipientes apropriados, sem água ou alimento. O dono ainda deve levar consigo o certificado de vacinas emitido pelo veterinário. Caso haja alguma ocorrência, o passageiro tem de descer em um ponto de parada para a higiene do animal. O carregamento do animal não poderá prejudicar os passageiros ou alterar o funcionamento da linha. Será cobrada tarifa regular na linha pelo assento utilizado pelo animal, se for o caso. Os tutores devem ficar atentos às regras estabelecidas pela lei.
médico veterinário Eduardo Filetti foi às ruas verificar se motoristas da Viação que é permissionária do transporte coletivo municipal estavam orientados sobre a lei e se há entraves no embarque. Logo na primeira linha, o veterinário conseguiu subir sem qualquer questionamento. A obrigatoriedade da apresentação de documentos do animal é questionada por Filetti. “Se alguém quiser ajudar um animal abandonado, por exemplo, não poderá fazer isso porque não terá qualquer documentação em mãos”, diz.
Nos coletivos intermunicipais o médico  foi impedido de subir com o filhote. O motorista informou que não tinha autorização para deixar que ele embarcasse com o cão no ônibus.
A empresa responsável pelo transporte municipal de Santos afirmou, em nota, que cumprirá todas as determinações legais determinadas pelo órgão gestor (a Companhia de Engenharia de Tráfego) e pela Prefeitura de Santos. Ressaltou, ainda, que “será cobrada a tarifa regular da linha pelo assento utilizado para o transporte do animal, se for o caso” e que “não há horário, mas, sim, o limite de dois animais a serem transportados a bordo do veículo por viagem”.
Fonte: Cães e Gatos
Adaptação: Revista Veterinária

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Cuidados que devem ser seguidos para que o pet faça a castração


Todo animal antes de passar pelo procedimento da castração, seja ele um cãozinho ou um gatinho, deve ser avaliado por um médico veterinário. A castração é um dos procedimentos mais comuns na veterinária, mas é uma cirurgia e requer atenção especial antes, durante e depois da operação.
O profissional é quem pode determinar se o animal está apto ou não ao procedimento cirúrgico. A avaliação consiste em um exame físico e também exames complementares, que são os exames pré-cirúrgicos.
No exame de sangue é possível avaliar a presença de infecções, anemias e quantidade de plaquetas, elementos fundamentais para a coagulação sanguínea. Quando as plaquetas estão com valor muito reduzido, esse animal pode ter problemas de hemorragias durante a cirurgia, não sendo indicado realizar o procedimento de castração.
Avaliação bioquímica (exame de sangue) renal e hepática também é importante, já que é através de fígado e rim que os anestésicos são metabolizados e excretados. Quando há um comprometimento da função desses órgãos, o risco da cirurgia aumenta. O Eletrocardiograma avalia a função cardíaca e é ainda mais importante em animais idosos. Após a realização dos exames, o veterinário vai determinar se o pet está apto ou não a realizar a cirurgia. Caso apareça alguma alteração no exame, pode ser necessário tratar o animal antes da realização da cirurgia. Os riscos da cirurgia são amenizados com esses cuidados.
Para reduzir o risco de vômito durante a cirurgia, geralmente é recomendado que o pet fique de estômago vazio antes de passar pela anestesia. O animal deve ficar 12 horas sem ingerir água e alimentar.
Até a operação mais bem sucedida pode ter complicações se o período do pós-operatório não é respeitado e lidado de forma inadequada. O principal cuidado com o animal após a cirurgia é a manutenção dos pontos. É preciso impedir o animal de lamber e morder os pontos para evitar a infecção, má cicatrização e até a abertura desses pontos com exposição dos órgãos internos. Para isso você pode usar uma roupinha cirúrgica no animal, que cobre os pontos ou então o famoso colar elizabethano (cone de plástico).
É preciso manter o animal num certo repouso, evitando saltos e corridas. É preferível que o proprietário esteja junto com o  animal no pós-operatório para monitorar esses cuidados, ou quando o animal tem de ficar sozinho, pode-se limitar o espaço, deixando-o em um cômodo onde não possa fazer “estripulias”.
O curativo dos pontos também deve ser feito diariamente. Faça uma limpeza com soro fisiológico e aplique uma pomada ou spray antisséptico, de acordo com a prescrição do médico veterinário. A colocação de gaze e esparadrapo ajuda a vedar o ferimento, conferindo uma maior proteção.
administração de antibióticos e anti-inflamatórios faz parte dos cuidados no pós-operatório, e é fundamental que se respeite a dose e o tempo de administração prescrito pelo veterinário, para que o pet não sinta dor e não ocorra nenhuma complicação durante a recuperação.
Fonte: Cães e Gatos
Adaptação: Revista Veterinária

terça-feira, 2 de abril de 2013

Tosa: uma necessidade higiênica que não pode ser desconsiderada


como uma necessidade higiênica não pode ser desconsiderada. Os pelos do cachorro, quando muito embaraçados, têm grandes chances de proliferar fungos, com isso, o bichinho pode sofrer com dermatites e micoses, provocando buracos nos pelos do animal.
Além de se considerar a necessidade de realizar a tosa, é preciso saber como o fazer. Antes de tosar o cão é necessário escovar bem o pelo do animal. Além de preparar para a tosa, por desembaraçar todo o pelo, a escovação faz bem para a saúde do animal. Ela ajuda a remover os pelos mortos, espalhar a gordura da pele e ativar a circulação sanguínea, o que aumenta o poder imunológico do animal.
Quando o cachorro tem pelos longos, é bom escovar todos os dias. Em caso de pelos curtos, a escovação uma vez na semana é suficiente.
A tosa em si merece atenção em algumas partes. A região embaixo das patas dos cães devem ser tosadas, pois o excesso de pelo faz com que eles escorreguem e percam aderência ao correr e caminhar. Os cachorros devem ter a barriga raspada sempre, isso por que o genital dos machos fica virado para frente e, se a barriga estiver muito peluda, as bactérias podem se acumular no pelos. Além disso, evita que, principalmente, cachorrinhos, que convivem dentro de casa, deitando, por exemplo, no sofá, deixem pelo, em locais onde à noite você coloca o rosto para deitar ao assistir TV, o que pode ser desagradável e, sendo portador de bactéria, prejudicial à saúde.
No momento da tosa, uma medida necessária é o cuidado ao manusear a máquina de tosar para não machucar o cachorro. Uma possibilidade para se preparar para realizar o serviço sem recorrer aos pet shop, em caso de necessidade de mais segurança, é fazer um curso de banho e tosa. Como existe esse curso, em muitas cidades, sendo oferecido a preços acessíveis, pode ser de grande utilidade para quem tem cachorro com pelos grandes e quer manter a saúde do animal sem precisar gastar no pet shop, semanalmente.

Fonte: Saiba Como
Adaptação: Revista Veterinária

segunda-feira, 1 de abril de 2013

“Bicheiras” – Veja como evitar


As Miíases, popularmente conhecidas como “bicheiras”, já se tornaram realidade no campo, um grande problema enfrentado pelos criadores. Além de causarem desconforto e sofrimento ao animal, elas também podem trazer prejuízos aos criadores.
As bicheiras são causadas por larvas de moscas que parasitam o animal vivo ou morto alimentando-se dele, e assim, causando-lhe feridas. Se não tratadas corretamente, podem provocar a morte do animal por hemorragia ou destruir o sistema reprodutor ou locomotor, e as glândulas mamárias, inviabilizando assim o animal.
A larva da mosca Cochliomyia hominivorax é o principal agente causador da Miíase. No Brasil, essa mosca é conhecida como “mosca varejeira”, em alguns países da América Latina e Guianas, ela é conhecida como “devoradora de homens”. As fêmeas da Cochliomyia hominivorax são atraídas para os animais feridos devido à presença de sangue e odor forte. A mosca deposita seus ovos no ferimento aberto do animal, e depois de aproximadamente 16 horas, há a eclosão das primeiras larvas, que irão imediatamente iniciar a penetração na carne do animal para se alimentarem.
Na maioria dos casos a mosca varejeira faz a ovoposição dos ovos em ferimentos recentes, causados pela castração, descorna e pela marcação dos animais. É muito comum também a ovoposição em umbigos de recém-nascidos, em feridas causadas por morcegos, picadas de carrapatos, e em feridas decorrentes de brigas entre os animais. A larva desenvolve-se nas feridas em aproximadamente sete dias.
Nos animais que estão com ferimentos causados por bicheira, pode ocorrer invasão de outros micro-organismos, que irá agravar o caso clínico do animal, podendo levá-lo a morte se não tratado adequadamente.
Para a prevenção é fundamental evitar ferimentos no animal, não se evitando, deve-se fazer a higienização da área afetada imediatamente, limpando-a e utilizando um medicamento próprio para o caso e que tenha propriedade repelente, evitando assim, que moscas varejeiras depositem seus ovos na ferida. Os animais devem ser inspecionados freqüentemente a fim de detectar feridas. Deve-se evitar o uso de cães ferozes que possam morder os animais durante o manejo. Nunca utilize instrumentos pontiagudos para manejar os animais. Controle a lotação de animais para evitar brigas e predisposições a ferimentos. Durante os meses quentes e chuvosos do ano, ocorre um grande aumento da população de moscas, e como conseqüência, um aumento de bicheiras também, portanto os cuidados com seus animais nesse período do ano devem ser redobrados.
Para o tratamento faz-se o uso de medicações injetáveis ou orais que matarão as larvas. Dependendo do grau da infecção poderá ser necessário o uso de outros medicamentos para o combate às infecções bacterianas e a inflamação local. Todo o tratamento deverá ser acompanhado por um veterinário que prescreverá também produtos para ajudar na cicatrização, e conter o sangramento.
São inúmeros os prejuízos que as bicheiras causam, desde sofrimento ao animal e desconforto, até a diminuição da produtividade, pelo fato de perderem a resistência e a força. Sendo assim, é muito importante que o criador fique atento aos cuidados com seus animais para que animal e produtividade não sofram danos.

Fonte: Saude Animal
 Adaptação: Revista Veterinária

Sorria! Cuide bem do seu gatinho!