Pesquise aqui no meu blog:

quarta-feira, 23 de março de 2011

Castração em filhotes??

OS BENEFÍCIOS DA CASTRAÇÃO EM FILHOTES.

A castração é uma operação relativamente segura, quando feita por um bom médico veterinário. Os animais, geralmente, se recuperam da castração em aproximadamente uma semana, com desconforto mínimo.



Vantagens da castração em machos:
* A diminuição do impulso sexual que resulta, por sua vez, num cão é mais responsável e sem vontade de vaguear atrás dos cheiros emanados de uma cadela no cio, bem como a diminuição de determinadas agressões, E ATÉ MESMO A DIMINUIÇÃO NA MARCAÇÃO DE TERRITÓRIO e também diminuição no hábito de “montar” nas pernas das pessoas.

* A castração é eficaz para determinados problemas de comportamento, e os CÃES CASTRADOS TORNAM-SE FREQÜENTEMENTE MAIS MEIGOS, mas não perdem nem a sua vivacidade nem a sua inteligência. E, desde que não seja permitido que se tornem obesos, são tão ativos quanto os seus colegas inteiros.
* A cirurgia pode ser efetuada no tratamento de tumores testiculares, e por vezes de infecções que envolvem a próstata. A castração é usada também controlar doenças dependentes de fatores hormonais (testosterona), tais como tumores em redor do ânus.
* A castração de machos e fêmeas evitam as ninhadas indesejadas, contribuindo, assim, para o controle populacional dos cães, um problema sério na maioria das cidades do Brasil.
Tempos atrás os veterinários davam a seguinte orientação aos seus clientes sobre as cirurgias de castração: - Deixar o cão ficar adulto!!!
Depois descobriram que se o cão for castrado ainda bebê, as chances de desenvolver câncer, cai para quase zero.
Então, os veterinários, passaram a orientar a castração por volta do seis meses de idade, mas como nem todos os responsáveis pelos seus cãezinhos, mesmo orientados, não praticavam esse procedimento tão simples, os veterinários passaram a indicar a castração com 45 dias, antes mesmo da entrega do filhote, com intuito de diminuir a superpolulação.
MAIS UMA VEZ FOI CONSTATADO QUE É MUITO SEGURO E RÁPIDO, E QUE A RECUPERAÇÃO É SURPREENDENTE.
"Muitas vezes horas depois da cirurgia, eles já estão brincando e se alimentando normalmente!!!"
Alguns aspectos devem ser levados em conta antes da castração:
O filhote deve ser avaliado antes, quanto ao seu estado geral.
- Sintomas de infecções;
- Sintomas de desnutrição;
- Sintomas de desidratação;
- Ectoparasitas;
- Verminoses;
- Viroses;
 
 
 Todos esses sintomas devem ser tratados e resolvidos antes da cirurgia. Apesar de essa técnica cirúrgica ser muito simples, o veterinário deve estar treinado e acostumado a fazer este tipo de procedimento.
Outro ponto muito importante é a questão da imunidade. Começar cedo o protocolo de vacinação e manter o filhote antes e depois do procedimento, em local limpo, arejado, sem contaminações... Isso é fundamental para os filhotes.
Trabalhar a questão da castração de filhotes, junto aos criadores, vendedores, protetores de animais e a sociedade em geral é uma das formas mais rápidas de valorizar a vida animal, diminuindo a SUPERPOPULAÇÃO e promover a guarda responsável de cães e gatos.

CIENTISTAS DEFENDEM ZOOLÓGICOS COMO FORMA DE PRESERVAR ANIMAIS

Para muitas espécies de animais ameaçadas, a salvação pode estar atrás das grades. Embora planos de manejo ambiental e aumento de reservas naturais estejam na pauta internacional da biodiversidade, alguns hábitats foram tão devastados que, segundo especialistas, o cativeiro é a única saída para que determinados grupos não sumam totalmente do mapa. Em um artigo publicado na edição de hoje da revista Science, pesquisadores de diversos institutos defendem que os zoológicos podem ter um papel importante na manutenção de espécies que, sem outro tipo de intervenção, estarão extintas em breve.

“Na reunião de outubro de 2010 da Convenção sobre Biodiversidade, em Nagoya, foi discutido um plano para reduzir as pressões sobre a biodiversidade do planeta. As principais diretrizes são a ampliação da cobertura de áreas protegidas, a redução pela metade da perda de hábitats naturais e a prevenção da extinção das espécies ameaçadas”, lembra, em entrevista ao Correio, Dalia Conde, principal autora do estudo. “Para as espécies cujo hábitat está gravemente ameaçado, porém, o panorama é tão desolador que a União Internacional para Conservação da Natureza (UICN) reconhece que ações de conservação in situ (no hábitat natural) terão de ser combinadas com abordagens ex situ, como a criação em cativeiro nos jardins zoológicos, aquários, e assim por diante”, completa.

Segundo a bióloga mexicana, que é pesquisadora do Max Planck Institute for Demographic Research, na Alemanha, ao menos em curto prazo, a reprodução em cativeiro pode ser a única opção de conservação dessas espécies. “Mas essa é uma prática que está ausente ou muito pouco representada nas políticas de conservação governamentais, de organizações públicas e de instituições multilaterais”, alega. Uma estratégia que, na opinião de Dalia, tem de ser revista.

Defendendo o argumento, ela cita que uma recente avaliação do estado dos vertebrados no planeta, também publicada pela Science, concluiu que a criação em cativeiro teve um importante papel na recuperação de 17 das 68 espécies cujo nível de ameaça foi reduzido. A pesquisa, liderada por Michael Hoffmann, da Comissão de Sobrevivência das Espécies da UICN analisou dados de 25.780 espécies catalogadas na lista vermelha da instituição. Entre os animais que não existiam mais na vida selvagem e foram resgatados graças ao cativeiro, estão o condor da Califórnia (Gymnogyps californianus), a doninha-de-pé-preto (Mustela nigripes) e o cavalo selvagem de Przewalski (Equus ferus).

“A reprodução em cativeiro tem o potencial de manter as populações-alvo em segurança contra ameaças como doenças ou pressão de espécies invasoras (por exemplo, predadores de ovos em ilhas)”, justifica a cientista. No estudo de Hoffman, verificou-se, inclusive, um índice de sucesso na reintrodução na vida selvagem de animais que nasceram em cativeiro. “O estabelecimento de políticas de reintrodução das populações em cativeiro no meio selvagem pode oferecer oportunidades valiosas aos animais, uma vez que os impactos em seu hábitat nativo são controlados”, afirma o biólogo ao Correio. Ele cita como exemplo o aumento de cativeiros para o sapo-de-Kihansi (Nectophrynoides asperginis), que está ameaçado por causa de uma infecção provocada por fungos em seu hábitat, na Tanzânia.

Nem sempre a reintrodução à natureza é vantajosa. “Fatores sociopolíticos podem determinar o sucesso dos programas. Por exemplo, a reintrodução do órix-da-Arábia (Oryx leucoryx) em Omã foi prejudicada pela caça furtiva, em parte porque as comunidades locais não estavam suficientemente envolvidas nos esforços de conservação”, conta Dalia. Além disso, quando nascidos em cativeiro, os animais não desenvolvem habilidades cruciais para sua sobrevivência no mundo selvagem.

“Mas, em muitos casos, essas dificuldades foram superadas pela criatividade e por medidas específicas”, afirma a bióloga. “Temia-se que os papagaios-de-Porto Rico (Amazona vittata) seriam incapazes de escapar dos predadores na natureza, mas esse problema foi resolvido com técnicas de enriquecimento ambiental”, diz. Nesse caso, foram confeccionadas caixas-ninho que simulavam o cenário natural, de forma que o papagaio tinha de cuidar dos ovos e das crias sem a interferência humana. As aves também fizeram treinamentos para aprender a fugir de predadores — na experiência, foi usado um gavião —, o que se mostrou vital quando elas foram reintroduzidas, com sucesso, nas florestas de Porto Rico.

Banco de dados
A cientista explica que, em seu estudo, foi analisado o banco de dados do Sistema Internacional de Informação de Espécies, uma organização que compila registros sobre animais mantidos em zoológicos e aquários de todo o mundo e, atualmente, tem 2,6 milhões de espécimes catalogados, provenientes de 800 instituições associadas. “A partir da Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da UICN, obtivemos o nível de ameaça de cada uma das espécies de vertebrados terrestres representados no arquivo”, explica.

Um quarto das espécies de aves conhecidas e quase 20% de mamíferos têm representações nos jardins zoológicos. Mas apenas 12% das espécies descritas de répteis e 5% de anfíbios são criadas em cativeiro. Em relação aos animais ameaçados, foco do estudo, entre um quinto e um quarto dos mamíferos da lista vermelha existem em cativeiro. A exceção está nas espécies em estado crítico de extinção, das quais apenas 9% vivem em zoológicos. O mesmo ocorre com aves e, no caso de anfíbios, o índice é ainda menor: 3%. “Isso é uma grande preocupação, porque os anfíbios são um grupo altamente ameaçado, com 41% das espécies na lista vermelha”, diz Dalia.

“Zoológicos, como uma rede global, devem se esforçar para assegurar que as suas populações de espécies ameaçadas possam sobreviver a longo prazo. No entanto, cada zoológico, individualmente, pode dar uma contribuição maior à conservação, especializando-se na criação de espécies específicas, em vez de se preocupar apenas em aumentar a diversidade de animais”, defende a bióloga. Consciente que manter animais em cativeiro é algo altamente dispendioso e dependente de técnicas apuradas, a pesquisadora faz um apelo: “Dada a dimensão do desafio da biodiversidade, é fundamental que os organismos de conservação e os executores de políticas públicas considerem o potencial dos jardins zoológicos na proteção das espécies ameaçadas”.

Proteção no DF
Em Brasília, a Fundação Jardim Zoológico abriga 1,3 mil aves, répteis e mamíferos, em um total de 300 espécies, incluindo alguns sob ameaça de extinção. Entre os animais que correm riscos no ambiente natural e são criados no zoo, estão o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), o lobo-guará (Chysocyon brachyurus), a ariranha (Pteronura brasiliensis), o gato-do-mato-pequeno (Leopardus tigrinus) e o rato-candango (Juscelinomys candango).
Esta matéria tem: (0) comentários

Fonte: Correioweb

Curiosidade: Símbolo da Veterinária!

Ao constatar a variedade de tipos e formatos de símbolos usados pelos Conselhos Regionais e demais instituições veterinárias no País, decidiu o CFMV instituir um concurso, em nível nacional, com a finalidade de padronizar e unificar um símbolo que identificasse a Medicina Veterinária no Brasil.
Ao todo foram apresentadas 172 sugestões. Uma Comissão Julgadora foi instituída em outubro de 1994 para selecionar os melhores trabalhos e julgar o vencedor com base nos princípios históricos-culturais da Medicina animal brasileira e mundial. A proposta vencedora justificou a sua sugestão, afirmando que inúmeras profissões liberais buscavam na antiguidade clássica greco-latina elementos e arquétipos para elaborarem seus símbolos.
A proposta vencedora julgou ser de coerência histórica e tradição a adoção da serpente e do bastão, símbolos de Esculápio, deus da arte de curar na Grécia Antiga, devendo estar inserida a Letra V, ambos tendo como moldura um hexágono irregular.
Dos múltiplos significados do conjunto emblemático de Esculápio, alguns são universalmente reconhecidos e aceitos sem restrições. A serpente representaria a prudência, a vigilância, a sabedoria, a vitalidade, o poder de regeneração e preservação da saúde. O bastão (primitivamente um galho de árvore com algumas folhas) significaria os segredos da vida terrena, poder de ressurreição e o auxílio e suporte da assistência dada pelo Médico aos seus pacientes; sua origem vegetal representaria as forças da natureza e as virtudes curativas das plantas.
Quanto às cores usadas em sua apresentação gráfica, domina o verde, pois esta cor é tradicionalmente usada nos símbolos da Medicina humana e Veterinária; significa a vida vegetal, a juventude e a saúde. A cor branca, sendo a união de todas as outras, significa integração, luta pela vida e paz.
Para padronizar e unificar um emblema que identificasse a Medicina Veterinária entre as demais ciências biomédicas no Brasil, o CFMV instituiu em 1994, por meio de concurso em nível nacional, o Símbolo da Medicina Veterinária. Julgou ser de coerência histórica e tradição a adoção da serpente e do bastão, símbolo de Esculápio, deus da arte de curar na Grécia Antiga. Estes símbolos vêm inseridos na letra "V", tendo como moldura um hexágono irregular. Quanto às cores usadas em sua representação gráfica, a dominante é a verde, pois significa a vida, a juventude e a saúde. A cor branca, sendo a união de todas as outras, significa integração, luta pela vida e paz.
Na mitologia Grega, o deus Asclépio (adotado e adorado pelos romanos com o nome de Esculápio) era filho de Coronis e Apolo e teria sido educado pelo centauro Quirão, ensinando-lhe a arte de curar os doentes e até mesmo o poder de ressuscitar os mortos. Segundo a lenda grega, Esculápio ou Asclépio foi morto pelo rei dos deuses, Zeus (Júpiter para os romanos), passando a ser adorado em diversos santuários da Grécia, sendo o mais famoso o de Epidauro. Higia, sua filha, cujo nome deu origem ao vocábulo Higiene, era considerada a deusa da Saúde.



O bastão (primitivamente um galho de árvore com algumas folhas) significa os segredos da vida terrena, poder da ressurreição, o auxílio e o suporte da assistência dada pelo médico aos seus pacientes; sua origem vegetal representa as forças da natureza e as virtudes curativas das plantas.

Cor: Verde Bandeira 70% e Verde Bandeira 40%


A letra "V" tem a função de identificar a Medicina perante o público leigo e diferenciá-la de outras profissões biomédicas.

Cor: Verde Bandeira 70%





A serpente representa a prudência, a vigilância, sabedoria, a vitalidade, o poder de regenerescência e preservação da saúde

Cor: Verde Bandeira 100%





A figura usada tem um formato hexagonal

Cor: Verde Bandeira 100

Sorria! Cuide bem do seu gatinho!