Cães e gatos, vivos e mortos, estão sendo usados como isca para tubarões por pescadores amadores na ilha sob administração francesa de Réunion, revelaram organizações de defesa dos direitos dos animais e autoridades locais.
Hutin enviou uma equipe de filmagens a Réunion no Verão passado, para obter provas documentais de que os animais vivos estavam sendo usados como isca para tubarões, com o objetivo de expor esta bárbara prática no programa de defesa dos direitos dos animais da organização na televisão.
Ao contrário da maioria dos animais usados nesta prática, o cão era o animal de estimação de alguém, revela Saliha Hadj-Djilani, repórter do programa televisivo da organização. O cão tinha, aparentemente, escapado aos seus captores e foi levado à SPA por um cidadão preocupado. Totalmente recuperado, o animal já está de regresso a casa e à companhia dos donos.
O caso de Clain não é único, diz Fabienne Jouve da GRAAL (Groupement de Réflexion et d'Action pour l'Animal), uma organização de defesa dos direitos dos animais com base em Charenton-le-Pont, França. "Ultimamente, quase todas as semanas, temos encontrado cães com anzóis na ilha, para não falar de gatos encontrados nas praias e parcialmente devorados por tubarões."
Tão logo os pescadores capturam os animais, colocam-lhes imediatamente anzóis, "ou pelo menos no dia anterior, para que sangrem o suficiente". Alguns escapam antes de serem atirados ao mar, outros não têm essa sorte.
Após os anzóis serem colocados nas patas e/ou focinhos, os animais são atados a tubos infláveis com linha de pesca e largados no mar, relata o Clicanoo. Para evitar a detecção, os pescadores colocam o isco no meio da noite e regressam de manhã para verificar se capturaram algum tubarão.
"Este tipo de prática bárbara não tem qualquer tipo de desculpa em pleno século XXI", diz Jouve
A pequena ilha vulcânica localizada ao largo da costa oriental de África está repleta de cães vadios, mais de 150000, diz Reha Hutin, presidente da organização com sede em Paris Fondation 30 Millions d'Amis.
Hutin enviou uma equipe de filmagens a Réunion no Verão passado, para obter provas documentais de que os animais vivos estavam sendo usados como isca para tubarões, com o objetivo de expor esta bárbara prática no programa de defesa dos direitos dos animais da organização na televisão.
Um veterinário conseguiu tratar com sucesso um dos cães, o cão de seis meses de idade com um anzol no focinho que se vê na foto acima, na SPA (Société Protectrice des Animaux) da capital de Réunion, St.-Denis.
Ao contrário da maioria dos animais usados nesta prática, o cão era o animal de estimação de alguém, revela Saliha Hadj-Djilani, repórter do programa televisivo da organização. O cão tinha, aparentemente, escapado aos seus captores e foi levado à SPA por um cidadão preocupado. Totalmente recuperado, o animal já está de regresso a casa e à companhia dos donos.
Os outros dois casos descobertos pela organização francesa eram de animais vadios, que vivem agora em França com novos donos. A Fundação planeja financiar um programa de esterilização dos animais vadios da ilha para reduzir o excesso destes animais, mas não será uma tarefa fácil. Hutin refere que muitos dos locais consideram os animais vadios como pestes, "a vida de um cão vadio não tem valor nenhum lá".
O caso de Clain não é único, diz Fabienne Jouve da GRAAL (Groupement de Réflexion et d'Action pour l'Animal), uma organização de defesa dos direitos dos animais com base em Charenton-le-Pont, França. "Ultimamente, quase todas as semanas, temos encontrado cães com anzóis na ilha, para não falar de gatos encontrados nas praias e parcialmente devorados por tubarões."
Tão logo os pescadores capturam os animais, colocam-lhes imediatamente anzóis, "ou pelo menos no dia anterior, para que sangrem o suficiente". Alguns escapam antes de serem atirados ao mar, outros não têm essa sorte.
Após os anzóis serem colocados nas patas e/ou focinhos, os animais são atados a tubos infláveis com linha de pesca e largados no mar, relata o Clicanoo. Para evitar a detecção, os pescadores colocam o isco no meio da noite e regressam de manhã para verificar se capturaram algum tubarão.
"Este tipo de prática bárbara não tem qualquer tipo de desculpa em pleno século XXI", diz Jouve