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sexta-feira, 27 de maio de 2011

BORDETELOSE- tosse dos canis

ETIOLOGIA E TRANSMISSÃO
A bactéria Bordetella bronchiséptica é a causa primária da traqueobronquite infecciosa canina (tosse dos canis). Embora a tosse dos canis seja a manifestação clínica mais comum da bordetelose, uma broncopneumonia fatal pode ocorrer como resultado de infecções primárias e secundárias. As infecções mistas na tosse dos canis são comuns, possuem efeito sinergístico com a B. bronchiséptica e podem ter como agentes o vírus da Parainfluenza Canina (VPIC), adenovírus caninos dos tipos 1 e 2 (AVC-1 e AVC-2), herpes vírus canino, reovírus caninos dos tipos 1, 2 e 3, micoplasmas e ureaplasmas. Individualmente esses agentes causam uma doença muito suave ou são albergados na vias aéreas de portadores assintomáticos.
A traqueobronquite infecciosa é altamente contagiosa e a transmissão ocorre por aerossóis, ou seja, gotas eliminadas na tosse e espirro de animais contaminados. Assim animais sadios em contato com animais doentes podem desenvolver a doença. É daí que surge a denominação tosse dos canis, pois a doença torna-se comum onde cães são confinados juntos como canis , lojas de animais etc.
Filhotes recém desmamados, animais imuno-deprimidos por motivos diversos (expostos a friagem, produtos químicos, alérgicos a ácaros, anêmicos, mal alimentados, estressados etc) são mais predispostos a desenvolverem a doença.
A maior ocorrência da doença ocorre no inverno, apesar de haver casos em qualquer época do ano.


Prevenção da doença:  se faz através da vacinação. Além da vacina anti-rábica e da vacina múltipla (contra cinomose, hepatite, leptospirose, parvovirose, coronavirus e parainfluenza), todo o cão deve receber uma dose da vacina contra a tosse dos canis a partir de dois meses de vida com reforço anual. A vacina é intra nasal ou seja, o líquido é instilado dentro das narinas do cão. A vacinação protegerá o animal contra a parainfluenza, o adenovirus tipo 2 e a Bordetella.
Outros fatores podem causar tosse nos cães como friagem, odores fortes (produtos de limpeza, solventes, tintas...) e alergias a ácaros ou polém. Animais nessas condições estarão mais sensíveis e, portanto, predispostos a serem contaminados por um vírus ou bacteria que irão agravar o quadro respiratório.



Assim, o correto é vacinar e, no inverno, evitar passeios em horários ou dias muito frios e banhos muito frequentes , principalmente em animais idosos. Raças de pelagem curta como doberman, dashchund, pinsher e outros, sentem muito frio. Todo o cão deve ter uma casinha, canil ou abrigo no inverno. Cães que dormem desabrigados são sérios candidatos a desenvolver quadros respiratórios.

Sorria! Cuide bem do seu gatinho!