O Paquistão não está a cumprir a lei que proíbe as lutas entre cães e ursos, embora defenda estar decidido a fazê-lo, segundo revelou esta semana a World Society for the Protection of Animals (WSPA).
As lutas entre dois cães e um urso preto asiático, desprovido das suas garras e dentes, são proibidas por lei no Paquistão. Embora o governo argumente que já decidiu acabar com estas práticas, acrescenta que precisa de mais tempo. No entanto, a espécie conta apenas com 300 indivíduos no país, segundo a WSPA.
Entretanto, a organização WSPA já construiu um santuário, no parque de Kund, província ao norte do país, para acolher os ursos atormentados por estes espectáculos, com uma capacidade para cerca de 50 animais. Esta medida resultou de um pedido do governo do Paquistão para a existência de um lugar para albergar os ursos confiscados aos seus donos. Desde que ficou pronta, em Maio, a zona continua vazia.
Segundo Peter Henderson, responsável pelo projecto de libertação dos ursos da WSPA, "as autoridades paquistanesas enredaram a WSPA em falsas promessas e levantaram obstáculos burocráticos quanto à tomada de acção contra as lutas ilegais". Por sua vez, o governo do Paquistão defende-se afirmando que as medidas levam tempo para se infiltrarem nas zonas rurais, onde os espectáculos se desenrolam.
Este tipo de lutas entre ursos atados a troncos e cães treinados para o efeito foi introduzida no Paquistão há cerca de 200 anos pelos colonizadores ingleses. Apesar de raramente morrerem, os ursos ficam gravemente feridos no focinho e orelhas. O objectivo da luta é ver qual dos cães consegue derrubar o urso. Normalmente é este último que perde.
De acordo com a WSPA, realizam-se mais de 50 espectáculos anualmente, entre Novembro e Abril, nas províncias de Punjab, Sind e Baluchistan.
As lutas entre dois cães e um urso preto asiático, desprovido das suas garras e dentes, são proibidas por lei no Paquistão. Embora o governo argumente que já decidiu acabar com estas práticas, acrescenta que precisa de mais tempo. No entanto, a espécie conta apenas com 300 indivíduos no país, segundo a WSPA.
Entretanto, a organização WSPA já construiu um santuário, no parque de Kund, província ao norte do país, para acolher os ursos atormentados por estes espectáculos, com uma capacidade para cerca de 50 animais. Esta medida resultou de um pedido do governo do Paquistão para a existência de um lugar para albergar os ursos confiscados aos seus donos. Desde que ficou pronta, em Maio, a zona continua vazia.
Segundo Peter Henderson, responsável pelo projecto de libertação dos ursos da WSPA, "as autoridades paquistanesas enredaram a WSPA em falsas promessas e levantaram obstáculos burocráticos quanto à tomada de acção contra as lutas ilegais". Por sua vez, o governo do Paquistão defende-se afirmando que as medidas levam tempo para se infiltrarem nas zonas rurais, onde os espectáculos se desenrolam.
Este tipo de lutas entre ursos atados a troncos e cães treinados para o efeito foi introduzida no Paquistão há cerca de 200 anos pelos colonizadores ingleses. Apesar de raramente morrerem, os ursos ficam gravemente feridos no focinho e orelhas. O objectivo da luta é ver qual dos cães consegue derrubar o urso. Normalmente é este último que perde.
De acordo com a WSPA, realizam-se mais de 50 espectáculos anualmente, entre Novembro e Abril, nas províncias de Punjab, Sind e Baluchistan.