O que é alergia?
Toda reação anormal do sistema imunológico a substâncias comuns, tais como pólen, fungos, bolores, ácaros, pó, certos alimentos e substâncias químicas. As reações alérgicas são desagradáveis, muito sérias, em sua maioria, e ainda fatais, mesmo que poucas. Elas são causadas pela inalação ou ingestão de alérgenos, nome dado aos agentes responsáveis pela doença, ou pelo contato direto do animal com a substância à qual ele é sensível.
Quais os sinais clínicos?
A constante coceira é o sinal mais comum das alergias em animais de estimação, mas, além dela, há outros: irritação na face e lambedura ou mordedura das patas e em várias partes do corpo, entre elas flanco, patas, face, ao redor dos olhos, boca, orelhas e áreas próximas a base da cauda.
A principal causa dos problemas de pele crônicos em cães é a alergia, mesmo que nem toda coceira se atribua à alergia. Vale lembrar que doenças da tireoide, infecções de pele, pulgas e micoses causam sintomas semelhantes.
O que causa alergia?
Há muitas causas, mas algumas são de origem genética. Os sinais da alergia nos animais acometidos aparecem após o contato com alérgenos durante alguns meses ou até por anos. O animal, então, começa lambendo ou mascando suas patas. Alguns sinais são tão serenos, que o dono do animal nem percebe. No entanto, quando os animais continuam expostos aos alérgenos, os sintomas aumentam gradativamente, podendo evoluir para uma coceira persistente em várias partes do corpo, formando feridas que frequentemente se contaminam.
Quando há crises?
Quando o animal é exposto a altas concentrações de alérgenos aos quais ele é sensível, os sintomas se manifestarão. Os alérgenos mais comuns, como pó caseiro, ácaros, fungos e leveduras provocam sinais de alergia durante todo o ano; plantas que polinizam durante a primavera ou verão provocam sinais de alergia somente nessas épocas; alergias a alimentos podem ocorrer durante todo o ano. Um bom diagnóstico das doenças alérgicas requer uma combinação de fatores como histórico clínico, exame clínico, teste alérgico e diagnóstico apropriado das doenças de pele secundárias, que quase sempre estão associadas às alergias.
Existe prevenção?
As alergias podem ser controladas, não prevenidas. A maioria das doenças alérgicas é herdada geneticamente e, portanto, não há uma maneira de preveni-las. A melhor forma de controlar é evitar o contato do animal com os alérgenos aos quais ele é sensível. Portanto é importante encontrar meios alternativos de controlar as alergias.
Como diagnosticar as causas da alergia?
Após um exame clínico completo, seu médico veterinário irá coletar uma pequena amostra de sangue de seu animal e irá encaminhar ao laboratório. A amostra de sangue será submetida a uma bateria de mais de 80 testes diferentes, verificando-se a sensibilidade para inúmeros agentes causadores das alergias, tais como pólen de árvores, plantas, gramas, ervas, arbustos, pó caseiro, fungos, bolores e alimentos. Esse número de alérgenos testados corresponde a aproximadamente 90% das substâncias mais importantes existentes no meio ambiente, que podem ser causadoras das alergias. Toda a bateria de testes é realizada com alérgenos encontrados no Brasil.
Como tratar as alergias?
Há vários meios de controlar os sintomas clínicos. Geralmente, são utilizados medicamentos à base de corticosteroides de curta ação, por um breve período, com a finalidade de aliviar os sintomas. Quando esses medicamentos são utilizados por um longo prazo, causam sérios efeitos colaterais para a saúde do animal e diminui sua qualidade e duração de sua vida. Logo, corticosteroides de longa ação não devem ser utilizados. Quando os sinais são graves ou crônicos, devem ser utilizados tratamentos específicos das alergias, como Imunoterapia, que consiste em injeções de alérgenos. De acordo com as necessidades do animal, o dono e o médico veterinário discutirão qual a melhor alternativa.
Como conseguir êxito no tratamento?
O sucesso deste tratamento depende de diversos fatores incluindo o estado geral de saúde de seu animal, as causas e a severidade dos sintomas da alergia e a própria resposta do paciente aos tratamentos preconizados. As etapas para o sucesso no tratamento das alergias são:
1.Identificação dos alérgenos aos quais seu animal é sensível, através dos testes alérgicos, seguidos pelo tratamento por Imunoterapia;
2.Tentar reduzir ao máximo a concentração dos alérgenos no ambiente, através da limpeza constante;
3.Utilizar a medicação recomendada pelo médico veterinário, para controlar os sintomas clínicos;
4.Acompanhamento frequente do médico veterinário responsável pelo caso clínico.
A combinação desses fatores resultará no controle e tratamento da maioria dos pacientes.
Sugestões de controle ambiental
Pó e ácaros de pó:
Se o animal tiver cama, colocar uma capa plástica sobre ela e lavá-la frequentemente com água quente. Evitar deixar o animal dormir sobre madeiras úmidas ou mofadas. E, além disso, evitar contato com carpetes ou tapetes e sempre limpar o local onde o animal dorme.
Fungos e bolores:
Evitar deixar o animal andar sobre gramados molhados; não ter muitas plantas em casa; não deixar o animal em lugares úmidos da casa, como banheiro ou lavanderia; usar desumidificadores nos locais úmidos e, sobretudo, secar o animal após o banho.
Pólen:
Manter a grama baixa; lavar o animal após o contato com a grama, ervas ou arbustos; na estação de polinização, primavera, manter o cão em casa, ao anoitecer ou amanhecer.
Toda reação anormal do sistema imunológico a substâncias comuns, tais como pólen, fungos, bolores, ácaros, pó, certos alimentos e substâncias químicas. As reações alérgicas são desagradáveis, muito sérias, em sua maioria, e ainda fatais, mesmo que poucas. Elas são causadas pela inalação ou ingestão de alérgenos, nome dado aos agentes responsáveis pela doença, ou pelo contato direto do animal com a substância à qual ele é sensível.
Quais os sinais clínicos?
A constante coceira é o sinal mais comum das alergias em animais de estimação, mas, além dela, há outros: irritação na face e lambedura ou mordedura das patas e em várias partes do corpo, entre elas flanco, patas, face, ao redor dos olhos, boca, orelhas e áreas próximas a base da cauda.
A principal causa dos problemas de pele crônicos em cães é a alergia, mesmo que nem toda coceira se atribua à alergia. Vale lembrar que doenças da tireoide, infecções de pele, pulgas e micoses causam sintomas semelhantes.
O que causa alergia?
Há muitas causas, mas algumas são de origem genética. Os sinais da alergia nos animais acometidos aparecem após o contato com alérgenos durante alguns meses ou até por anos. O animal, então, começa lambendo ou mascando suas patas. Alguns sinais são tão serenos, que o dono do animal nem percebe. No entanto, quando os animais continuam expostos aos alérgenos, os sintomas aumentam gradativamente, podendo evoluir para uma coceira persistente em várias partes do corpo, formando feridas que frequentemente se contaminam.
Quando há crises?
Quando o animal é exposto a altas concentrações de alérgenos aos quais ele é sensível, os sintomas se manifestarão. Os alérgenos mais comuns, como pó caseiro, ácaros, fungos e leveduras provocam sinais de alergia durante todo o ano; plantas que polinizam durante a primavera ou verão provocam sinais de alergia somente nessas épocas; alergias a alimentos podem ocorrer durante todo o ano. Um bom diagnóstico das doenças alérgicas requer uma combinação de fatores como histórico clínico, exame clínico, teste alérgico e diagnóstico apropriado das doenças de pele secundárias, que quase sempre estão associadas às alergias.
Existe prevenção?
As alergias podem ser controladas, não prevenidas. A maioria das doenças alérgicas é herdada geneticamente e, portanto, não há uma maneira de preveni-las. A melhor forma de controlar é evitar o contato do animal com os alérgenos aos quais ele é sensível. Portanto é importante encontrar meios alternativos de controlar as alergias.
Como diagnosticar as causas da alergia?
Após um exame clínico completo, seu médico veterinário irá coletar uma pequena amostra de sangue de seu animal e irá encaminhar ao laboratório. A amostra de sangue será submetida a uma bateria de mais de 80 testes diferentes, verificando-se a sensibilidade para inúmeros agentes causadores das alergias, tais como pólen de árvores, plantas, gramas, ervas, arbustos, pó caseiro, fungos, bolores e alimentos. Esse número de alérgenos testados corresponde a aproximadamente 90% das substâncias mais importantes existentes no meio ambiente, que podem ser causadoras das alergias. Toda a bateria de testes é realizada com alérgenos encontrados no Brasil.
Como tratar as alergias?
Há vários meios de controlar os sintomas clínicos. Geralmente, são utilizados medicamentos à base de corticosteroides de curta ação, por um breve período, com a finalidade de aliviar os sintomas. Quando esses medicamentos são utilizados por um longo prazo, causam sérios efeitos colaterais para a saúde do animal e diminui sua qualidade e duração de sua vida. Logo, corticosteroides de longa ação não devem ser utilizados. Quando os sinais são graves ou crônicos, devem ser utilizados tratamentos específicos das alergias, como Imunoterapia, que consiste em injeções de alérgenos. De acordo com as necessidades do animal, o dono e o médico veterinário discutirão qual a melhor alternativa.
Como conseguir êxito no tratamento?
O sucesso deste tratamento depende de diversos fatores incluindo o estado geral de saúde de seu animal, as causas e a severidade dos sintomas da alergia e a própria resposta do paciente aos tratamentos preconizados. As etapas para o sucesso no tratamento das alergias são:
1.Identificação dos alérgenos aos quais seu animal é sensível, através dos testes alérgicos, seguidos pelo tratamento por Imunoterapia;
2.Tentar reduzir ao máximo a concentração dos alérgenos no ambiente, através da limpeza constante;
3.Utilizar a medicação recomendada pelo médico veterinário, para controlar os sintomas clínicos;
4.Acompanhamento frequente do médico veterinário responsável pelo caso clínico.
A combinação desses fatores resultará no controle e tratamento da maioria dos pacientes.
Sugestões de controle ambiental
Pó e ácaros de pó:
Se o animal tiver cama, colocar uma capa plástica sobre ela e lavá-la frequentemente com água quente. Evitar deixar o animal dormir sobre madeiras úmidas ou mofadas. E, além disso, evitar contato com carpetes ou tapetes e sempre limpar o local onde o animal dorme.
Fungos e bolores:
Evitar deixar o animal andar sobre gramados molhados; não ter muitas plantas em casa; não deixar o animal em lugares úmidos da casa, como banheiro ou lavanderia; usar desumidificadores nos locais úmidos e, sobretudo, secar o animal após o banho.
Pólen:
Manter a grama baixa; lavar o animal após o contato com a grama, ervas ou arbustos; na estação de polinização, primavera, manter o cão em casa, ao anoitecer ou amanhecer.