Os acontecimentos e coincidências que somos submetidos no percurso de nossa jornada nos fazem viver em um paradoxo, nos desafiando sempre a amar com toda força o outro, mesmo quando o tempo invariavelmente nos trará a separação corporal, morte esta que todos os seres vivos desse planeta se depararão.
Desde o começo de nossas civilizações, o homem busca em religiões, na natureza ou em si mesmo, respostas para todos esses mistérios que nos envolvem.
Nesse labirinto que, visto de baixo, apresenta apenas algumas opções visíveis e imediatas, porém, se observado de cima, se abre como um plano complexo e perfeito, que nossa visão tão junta ao solo não conseguiria acreditar ser real.
E no meio desses caminhos, dentre tantas regras de condutas que nos desassociam do nosso eu, somos levados por nossos queridos animais ao amor, sentimento este tão maravilhoso e que é vivenciado de maneira autruista, pura e desprendida.
Eles nos ensinam uma simplicidade de viver que esquecemos e nos fazem lembrar que possuimos dentro de todos nós o princípio do amor incondicional. Basta que nós nos permitamos quebrar as barreiras, sentir e ser sentidos.
Uma relação que não precisa de troca de palavras, mas de olhares e sentimentos, em uma comunhão e sinergia que muitos de nós, nascemos e morremos, sem conhecer.
Os animais de estimação são isso para nós, uma conexão com nós mesmos, nos reconhecendo como iguais e ligados pela grande oportunidade de viver, compartilhar, aprender, rir, chorar, amar e dizer adeus, na alegria e no sofrimento que ainda não entendemos, mas que são nossos companheiros nessa caminhada evolucional.
Desejamos aos nossos leitores uma convivência realmente vivida e muito amor em todos os dias que contarem com a companhia desses seres tão especiais ao lado.