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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Filmes

Cavalo de guerra

Em DevonInglaterra, enquanto a Primeira Guerra Mundial eclodia, "Joey", o cavalo de Albert Narracott, é vendido para a Cavalaria do Exército e enviado paraFrança. Joey serviu nas Forças Armadas do Reino Unido e da Alemanha, e é pego por fogo inimigo; morte, doenças e o destino levam-no a uma verdadeira odisséia, servindo em ambos os lados do conflíto antes de parar sozinho no meio da Terra de ninguém. Mas Albert não se esqueceu de Joey e, ainda jovem demais para se alistar no Exército, ele embarca em uma perigosa missão para encontrar seu cavalo e trazê-lo de volta para casa em Devon.



Para sempre ao seu lado

Parker Wilson (Richard Gere) é um professor universitário que, ao retornar do trabalho, encontra na estação de trem um filhote de cachorro da raça akita, conhecido por sua lealdade. Sem ter como deixá-lo na estação, Parker o leva para casa mesmo sabendo que Cate (Joan Allen), sua esposa, é contra a presença de um cachorro. Aos poucos Parker se afeiçoa ao filhote, que tem o nome Hachi escrito na coleira, em japonês. Cate cede e aceita sua permanência. Hachi cresce e passa a acompanhar Parker até a estação de trem, retornando ao local no horário em que o professor está de volta. Até que um acontecimento inesperado altera sua vida.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Abandono de animais: crime pode ser denunciado anonimamente


Delito é previsto no artigo 32 da lei federal 9605/98
O abandono de cães e gatos aumenta nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro devido as férias escolares. Muitas famílias viajam mas não incluem, em seus planos, os animais de estimação.
Duas situações são comuns neste período: o abandono do animal nas ruas e o animal trancado em residências sem receber os cuidados básicos, como água e alimento, por vários dias.
Abandonar animal doméstico ou exótico, conforme alerta o Centro de Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal da Saúde, é crime previsto no artigo 32 da Lei Federal 9.605/98, que trata dos crimes ambientais. São considerados maus-tratos, entre outras práticas, abandonar, espancar, envenenar, não dar comida diariamente, manter preso em corrente, local sujo ou pequeno demais os animais domésticos.
Qualquer cidadão que testemunhar o abandono pode fazer a denúncia na Delegacia de Polícia mais próxima, cabendo a esta registrar o fato através do Termo Circunstanciado. Para que a denúncia possa ser feita é preciso fornecer os dados do infrator e o seu endereço residencial ou comercial. Em caso de atropelamento ou flagrante de abandono, é importante anotar a placa do carro, horário e local. Cabe à autoridade policial verificar a ocorrência.
Muitas pessoas, com medo de represálias (devido a fato da pessoa que cometeu o crime ser conhecida, às vezes até parente) não querem ser identificadas e, por isso, não registram o crime. A Promotoria de Justiça, contudo, aceita denúncias anônimas, mas para isso a pessoa deve protocolar uma representação, apresentando o relato formal dos fatos ao Promotor Público de Justiça que, ao tomar conhecimento dos fatos, poderá requisitar diretamente a investigação policial.
As Associações Protetoras de Animais geralmente aceitam denúncias e mantêm informações sobre como proceder em caso de abandono ou maus-tratos em seu site www.ava.org.br.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Marcação de território em cachorros


Você sabe o que é marcação de território em cachorros? Seu cão faz xixi pela casa? Sua cadela urina nos móveis? Esse comportamento, que é da natureza do animal, pode ser o que é conhecido como marcação territorial e são várias as suas causas. Nesse artigo, você poderá tirar todas suas dúvidas à respeito de marcação de território em cães e encontrar dicas para fazer com que seu cão pare de urinar pela sua casa?

Qual a diferença entre urinar e marcar território?

Antes de tudo, é importante saber que existe uma diferença entre o ato de urinar por uma necessidade fisiológica e o ato de urinar com o fim de marcação territorial. Não é difícil perceber quando a urina de seu cachorro se enquadra no primeiro ou no segundo caso, já que no primeiro a quantidade de urina é bem maior que no segundo.
A marcação de território, caso em que o cachorro deposita uma pequena quantidade de urina, geralmente é feita em objetos, isto é, ela raramente é feita no chão. Isso abrange portas, pés de mesa e móveis.

Porque os cães marcam território?

A marcação de território é um comportamento instintivo dos cachorros. Ao marcar território sua intenção é enviar uma mensagem para os outros seres que habitam a região. Essa mensagem pode ter múltiplos significados, podendo ter o objetivo de deixar claro sua dominância na região, de indicar disponibilidade sexual (veja cadela no cio), etc.
Assim, por mais treinado que seu cão seja para não urinar dentro de casa, não está excluída a hipótese de que ele venha a marcar território urinando nos seus móveis.
Entretanto, existem outras possibilidades que podem levar seu cachorro a esse tipo de comportamento. O marcação de território também cumpre papel na construção da auto confiança canina. Portanto, caso seu cachorro esteja inseguro é possível que ele venha a urinar pela casa. Outra possível causa é estar frequentemente deixando seu cão sozinho.
Dessa forma, tudo o que for novo está sujeito a induzir o início ou o aumento desse tipo de comportamento. Sendo assim, é possível que isso ocorra em móveis novos, os quais contém odores que os animais não estão acostumados; com a chegada de um bebê em casa; com um novo animal de estimação; com visitantes estranhos; etc.

Quais cães marcam território?

A marcação de território é um comportamento que pode estar presente tanto nas fêmeas quanto nos machos, sendo muito mais freqüente para os machos. Além disso, é um comportamento muito mais freqüente em raças menores do que em raças maiores.
Além disso, geralmente, a incidência desse tipo de comportamento em cachorros castrados é muito menor. Ainda assim, não há certeza de que a simples castração do seu cachorro resolverá todos os seus problemas. Isso pode ocorrer pois, como já dito acima, as causas por traz desse comportamento podem ser várias.

Como fazer para o meu cachorro parar de marcar território?

Ainda que seja uma atividade natural dos cachorros, existem métodos para fazer com que seu cão pare de marcar território em cima de seus móveis e aparelhos novos.
Castração: Um dos métodos é a castração que, além de aumentar muito a probabilidade de resolução desse tipo de problema, ajuda a combater a superpopulação de cachorros (ver a importância da castração). Estudos apontam que existe uma correlação evidente entre o hormônio testosterona e a marcação de território. Acontece que quando o cão é castrado a testosterona é bastante reduzida dos sistemas dos machos, de maneira que reduz-se a necessidade de marcação territorial.
Aponta-se que um total de 60% dos machos castrados param de marcar território. Essa probabilidade aumenta muito caso o animal seja castrado antes de atingir a maturidade sexual. Isso ocorre pois elimina-se o hábito de marcar o território com urina, que se mostra com um fator importante que contribui para a persistência desse tipo de comportamento. No caso das fêmeas só as mais dominantes marcam território antes de serem castradas. Uma vez castradas em tese todas param de marcar território.
Supervisão: O método de supervisão, para a maioria dos cães, mostra-se extremamente eficaz para resolver problemas de comportamento. Esse método consiste em vigiar o cachorro atentamente durante alguns dias ou semanas, e corrigi-lo no momento que ele age de forma inadequada.
Uma forma bastante eficaz de chamar a atenção do cão enquanto ele está prestes a fazer uma coisa que você não quer é utilizar um chocalho. Um chocalho pode ser feito facilmente em casa, com apenas uma garrafa de refrigerante de 600 mL e algumas moedas. Na hora exata em que ele está para marcar seu território, chacoalhe a garrafa com as moedas para cima e para baixo. Isso pode contribuir para que pouco a pouco ele perca o hábito.
Para realizar isso pode ser interessante restringir a área de circulação de seu cachorro, com o fim de mantê-lo sempre à vista. Entretanto, esse é um método que exige a constante observação do cachorro. Logo, pode ser um tempo que muitas pessoas não tem para investir. Ainda assim existem outros métodos interessantes.

Ajudando o cão a urinar no lugar certo

Além da repreensão quando o seu cachorro faz algo que você não quer, pequenos brindes e presentes quando ele faz a coisa certa auxiliam no aprendizado de um cachorro. Sendo assim, quando ele marcar o território em um lugar que não te incomode não se esqueça de presenteá-lo!
Cachorros tendem a reforçar a marcação de território, de forma que caso seu cão urine em um lugar que você não quer, não se esqueça de limpá-lo muito bem. Evite limpar o local com uma solução que contenha amônia, pois ela é um dos componentes da urina do cachorro, o que pode induzi-lo a reforçar a marcação de território.
Portanto, aprendemos que, ainda que desagradável em algumas situações, a marcação de território é um comportamento comum em cachorros. Já sabemos que existem diferentes formas de melhorar esse aspecto em seu amigão. Não deixe de exercitar o aprendizado adquirido com esse artigo, por que, tanto seu cãozinho como você, ficarão mais felizes se todo o xixi for feito no lugar certo.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Por que os gatos fogem quando estão doentes?



O gato, quando está com alguma dor ou osso quebrado, tende a evitar de ficar perto de seus donos e acaba muitas vezes fugindo de casa por algumas horas. Isto não significa que ele não goste das pessoas ou do seu lar, mas é uma forma de se proteger, pois se nós detectarmos qualquer alteração do seu comportamento ou acharmos que ele está com algum problema, o gato já sabe que o primeiro instinto da pessoa vai ser em pegá-lo no colo. Consequentemente pode apertar a parte com dor e, para evitá-la, ele toma esta atitude até que melhore sozinho, ficando quieto em seu canto.
Então, fique atenta se seu gato parar miar como de costume, ficar muito tempo parado, perder o apetite ou ficar muitas horas desaparecido. Isto pode indicar que algo de errado está acontecendo com ele. Nestes casos, procure o veterinário, pois somente ele poderá saber o que está de fato acontecendo com o seu bichano.

Aprenda a educar seu filhote desde os 3 meses de vida


Para que seu filhote não cresça e se torne um cachorro rebelde, existem formas de socializá-lo desde pequeno. A partir dos 3 meses ele já ouve e enxerga muito bem e nesta fase é muito importante que ele tenha contato com outras pessoas e animais, de forma natural, sem sustos para que ele não se traumatize.
Fique atento pois nesse período o seu filhote ainda não está totalmente imunizado, então deve-se estar ciente dos riscos e tomar o máximo cuidado para que ele não contraia doenças. Sendo assim só permita que seu filhote tenha contato com animais dos quais você tem certeza que não tem nenhum tipo de doença!
Além da socialização é bom que ele também seja educado desde novinho, para evitar situações indesejadas como urina em lugares errados, sapatos mordidos, ou mesmo agressividade em passeios. Para que você comande a situação é necessário estabelecer regras, recompensar em situações positivas e repreender (SEM VIOLÊNCIA) em situações negativas.
Caso você não consiga lidar com o filhote, ou perceba que ele já tomou o controle, procure a orientação especializada de um profissional.

domingo, 27 de janeiro de 2013

Cuidados com os cães no inverno


É preciso redobrar os cuidados com nossos cachorrinhos nos dias frios de inverno.
Vejam 10 recomendações super importantes do site Dogdogs.net para que nossos amados bichinhos mantenham-se saudáveis e quentinhos neste Inverno:
01Diminua o ritmo de banhos durante os meses de inverno.
02Nunca leve seu cãozinho para passear logo após o banho. Espere um tempo até que ele não corra mais risco de ter um choque térmico.
03Vista roupinhas em cães de pelagem mais curta. Cachorros de porte médio geralmente não aceitam roupinhas, mas se você conseguiu acostumá-lo desde cedo, aproveite!
04Evite tosar seu cachorrinho no inverno, ao contrário das raças que tem uma certa tolerância ao frio, a maioria delas sentem tanto frio quanto nós, humanos.
05Evite passear com seu animal nos horários mais frios do dia. Escolha horários mais quentes que seu amigo vai lhe agradecer!
06. Tenha certeza que seu cachorro esteja dormindo confortavelmente em uma local apropriado, como uma casinha feita especialmente para ele.
07. Assim como os humanos, no inverno o cão come mais no inverno que no verão. Aumente um pouco a quantidade de ração diária dele.
08Vacine seu cachorro contra doenças típicas de climas mais amenos, tal como atraqueobronquite.
09. Fique atento se seu cão sofre com alguma doença crônica, em dias frios ele tende a sentir mais dores.
10. Se você seguiu à risca todos os itens acima e mesmo assim acha que seu cão não está bem, leve-o imediatamente um médico veterinário de sua confiança.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Plantas e pets: harmonia em casa


Engana-se quem pensa que animais de estimação e plantas não podem conviver bem. Claro que dá um certo trabalho, mas é possível cuidar dos dois. Temos várias dicas bacanas para evitar que seu bichinho coma as plantas ou que elas façam mal a eles. Basta manter alguns cuidados básicos.
Por exemplo: a grama que você escolher para aplicar no seu jardim faz toda a diferença. O ideal é optar por uma que seja mais resistente ao xixi do seu animalzinho, principalmente se for um gato, pois a urina deles é mais forte que a dos cachorros. As mais indicadas são a grama-esmeralda, grama-amendoim ou grama-preta. E não esqueça: a grama deve ter bastante espaço sem muitos obstáculos, para que ele possa circular livremente.
Se o seu gato ou cachorro gosta de comer as plantas, escolha as que têm odor mais forte. Isso ajuda bastante a mantê-los afastados das verdinhas. Gerânio, alecrim e citronela funcionam bem. Outra dica bacana é manter as plantas em vasos maiores que o tamanho do seu pet (se ele for um cachorro, pois os gatos alcançam qualquer alvo).
E claro, é preciso muito cuidado com o tipo de plantas e adubos que vai escolher para o jardim. Algumas podem ser tóxicas e a gente nem saber. Alerta: comigo-ninguém-pode, coroa-de-cristo, cara-casana e bico-de-papagaio, nem pensar!
Além disso, é preciso manter o animal saudável e praticando atividades, gastando energia. Assim ele vai conviver melhor com o jardim.
Que tal começar a adaptação do quintal?

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Obesidade em Cães e Gatos


Assim como em seres humanos, a obesidade em animais se define pelo acúmulo excesivo de gordura no corpo. É a doença nutricional mais comum em cães e gatos, leva a disfunções corporais e consequentemente reduz a expectativa e a qualidade de vida dos bichanos!
O que predispõe o ganho de peso é a ingesta excessiva de calorias e o baixo gasto de energia. Dieta caseira, petiscos ao pé da mesa e alimentação fora dos horários habituais podem ser os maiores vilões!
Informações importantes:
Normalmente, filhotes gastam mais energia e acabam tendo uma ingestão maior, enquanto animais idosos, fêmeas e castrados gastam bem menos energia e precisam ter sua dieta adaptada a essas condições. Não é legal deixar a ração toda a disposição, ou ceder sempre que eles aparecerem com aquele olhar “pidão” pra vocês! Mantenham a recomendação indicada para a idade e a raça deles e estimulem brincadeiras!
Animais em apartamentos ou que passam a maior parte do dia sozinhos tem mais propensão a obesidade, justamente por não terem companhia ou alguém estimulando-os a brincar!
Claro que o veterinário levará em consideração também o histórico do nosso pet, características, raça ou doenças pré-existentes que podem interferir e causar esse ganho desproporcional de peso. Mesmo tendo um veterinário a disposição, é nossa responsabilidade ficarmos atentos aos primeiros sinais, até porque é assim que poderemos  ajudar a evitar as maiores complicações da obesidade: diabetes tipo 2, doenças respiratórias e cardíacas, osteoartrite, hipertensão e câncer.
Existem programas de exercícios e dietas prescritos por veterinários que tem resultado muito positivo no tratamento da obesidade, mas podemos tomar iniciativas com algumas ações simples! Isso vale como prevenção, assim como nós não devemos nos entregar ao sedentarismo, nossos pets também devem ser estimulados a manter um equilibrio saudável entre as brincadeiras e a alimentação!
No caso dos gatos, procurar estimular com brincadeiras de caça, brinquedos que atraiam a atenção deles, colocar a ração mais distante dele ou num lugar mais alto, que faça-o andar além do habitual já ajudará na perda de peso. As vezes é um processo lento, mas necessário!
Para os cães também é preciso estimular brincadeiras e caminhadas. E se vocês tem o hábito de correr, levem-os para correr junto, façam com que eles se exercitem e gastem as calorias excedentes!
Detalhes que devem ser levados em conta:
Gatos: são preguiçosos por “natureza” – sim, mas nem tanto! Não deixem que isso mascare possíveis problemas de obesidade. Por serem mais letárgicos ou mais preguiçosos, o problema pode passar despercebido. Se notar que seu gato, que era super brincalhão, anda ficando muito tempo deitado, praticamente naquela vidinha de “comer e dormir” e quase não brinca mais, procure logo um veterinário!
Cães: no caso deles o que acontece é que nem sempre é só uma ingesta maior de calorias que causa a obesidade, cães são suscetíveis a doenças como hipotireoidismo por exemplo, que podem ser responsáveis pelo ganho excessivo de peso. Por isso é tão importante que o veterinário faça o acompanhamento. Não dá para simplesmente diminuir a alimentação, tem que investigar as causas sempre, do contrário, ao invés de ajudar seu bichano, você pode estar causando mais problemas!
Aqui tem uma tabela super completa com as características e alterações em relação ao peso, vale a pena analisar e comparar com seu pet em casa!
Lembrando que o essencial é que sejamos responsáveis com saúde deles, assim como devemos ser com a nossa!
Procurar um veterinário (essa dica sempre vai estar presente) é fundamental para que tudo ocorra da maneira correta, do diagnóstico ao tratamento, tudo deve ser supervisionado por esse profissional. Dietas, exercícios e algumas recomendações especiais para cada caso devem vir destes profissionais sem dúvida nenhuma, pois é a vida – e a qualidade de vida – do seu pet que está em jogo!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Mais de um?


Cachorros são bichos bem sociáveis que adoram companhia, mas às vezes passam quase todos os dias sozinhos em casa, pois seus donos trabalham e estudam, só podendo dar atenção quando chegam à noite. Nesses casos é bastante comum pensar em ter um segundo cãozinho para amenizar a solidão. A bagunça em casa pode aumentar, já que um cachorro estimula o outro, mas isso pode ser uma coisa boa, cães velhinhos, por exemplo, tendem a voltar a correr e comer melhor com a chegada de um novo filhote em casa.
Mas infelizmente não são todos os cães que se adaptam a chegada de um novo coleguinha, principalmente se ele não foi socializado com outros animais desde filhote. Ciúme e brigas pela atenção dos donos também são comuns, o risco de macho e fêmea brigarem é menor do que cachorros do mesmo sexo, mas ai existe o inconveniente de ter que separá-los em épocas do cio. De resto é só aproveitar a alegria em dobro que eles podem trazer.

Gato ciumento: como lidar?


Seu gatinho arranha muito o sofá? Fica de cabeça para baixo na sua frente? Pula em cima de todos os móveis e escala o notebook e o livro quando você tenta ler e escrever? Senta em cima da televisão quando você está assistindo o final do seu filme preferido e mia sem parar enquanto você toma banho? Ok, fique tranquila, ele é absolutamente normal. Porém, um pouquinho ciumento. Confira as dicas de como lidar com as artimanhas do seu gatinho!
Algumas coisas que você PRECISA saber para manter uma relação harmoniosa com seu gato:
Ciúmes: O gato é um bichinho muito ciumento. Muito mesmo. Se você tem mais de um gato, ou se tem um gato e mais um pet, ele sempre vai ficar observando o seu tratamento. E não vai gostar nada nada se ver que está recebendo menos carinho que o amigo. Ou seja, aprenda a dar amor em doses iguais aos seus pets.
Gato na cama: Eles adoram lugares macios e quentinhos (mesmo no verão) e sempre vão preferir a sua cama para dormir. Atenção: você tem a opção de deixar ou não. Controlar os gatos é uma tarefa difícil, mas eles podem aprender. Seja enérgico ao dizer “não” e bata com o travasseiro na cama (jamais no gato) para que faça barulho e o assuste, tentando fazer com que ele não volte à cama.
Educação: Esta dica é para complementar a de cima. O gato tem personalidade forte e intransigente, o que torna muito difícil a tarefa de educá-lo. Seja enérgico e principalmente, respeite o animal e seus momentos (se você gosta de carinho 24 horas por dia, não tenha um gato). Diga não e bata palmas fortes quando ele fizer algo errado. Mas jamais bata no gato. Ele ficará “de mal” com seu dono e irá se vingar de alguma forma. Como por exemplo quebrando algo em casa.
Mágoa: Os gatos são extremamente magoáveis. Motivos: se fica muito tempo longe do dono, se é xingado ou maltratado, se não pode ficar no colo. Tudo isso faz com que ele se sinta rejeitado e um pouco deprimido com você. Para quem mora em casa: os gatos podem querer trazer “agradinhos” aos donos (leia-se ratos, passarinhos, borboletas, etc.). É a forma de retribuir o carinho. Entendam assim.
Limpeza: Os gatos não gostam de sujeira. Assim como nós. Portanto, mantenha a caixa de areia sempre limpa, caso não queira que eles façam as necessidades em outros lugares. Manter a casa livre de pelos também faz a diferença. Tenha um aspirador de pó sempre por perto.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Teste revela como funciona a mente dos cachorros


Você sabe como funciona a mente dos cachorros? Será que eles entendem mesmo as ordens que a gente dá? Como você acha que funciona o cérebro de um cachorro? 

A pesquisadora americana Alexandra Horowitz, especialista em comportamento animal, se dedica a estudar a cabecinha deles. E sabe o que ela diz? Que a gente os interpreta mal os cachorros. A gente acha que eles entendem tudo.

“Eu bato o maior papo com ele, falo tudo. Ás vezes eu to brava com meu marido, eu falo pra ele: olha o teu pai aprontando”, afirma Pâmela Andalati, empresária. 

Mas essa falação acaba gerando ansiedade no animal, segundo uma veterinária. 

“Às vezes é melhor resumir um pouco a comunicação com o cachorro, falar menos e falar mais direto, mais claramente as palavras que ele já está acostumado a escutar. Passear, hora da comida, vamos pra cama, vamos brincar. Isso eles entendem”, orienta Daniela Ramos, veterinária da USP especialista em comportamento animal. 

Porque o que eles mais entendem não são nossas palavras - são os gestos e expressões faciais. 

“Quando o dono fala "cadê a bolinha?" O dono sem querer deu uma olhadinha para aquele canto da sala onde ficam os brinquedos e ele capta essa comunicação que não é verbal. E busca a bolinha sem precisar entender o significado da palavra bolinha”, explica a veterinária. 

E como é que será que o cachorro se comporta quando os donos não estão em casa? Você sempre quis saber, não é? 

Então a gente decidiu fazer o teste: trouxemos uma câmera pra grudar aqui na varanda. Enquanto a Lílian e o Alessandro estão no trabalho, esta câmera vai gravar tudo o que a Julie está fazendo. Vamos ver o que acontece? 

“Tchau, minha princesa, linda da mamãe. Fica aí que eu já venho. Tá bom?”, se despede Lílian. 

Júlie vai até a porta, dá uma olhadinha,deita no chão,e decide subir no sofá. 

Ela dorme. Dorme bastante. Os donos acertaram. Quando acorda não quer nem saber dos brinquedinhos. Mas uma coisa chama atenção de Julie. Ela reagiu ao toque do telefone. “Mas o que ela queria, atender? Ou chamar alguém?”, pergunta Alessandro. 

A audição do cachorro é tão apurada que enquanto você está aí assistindo à TV, ele ouve também a torneira na cozinha, alguém penteando o cabelo, digitando no computador, uma bicicleta passando na rua e o tic tac do relógio - tudo ao mesmo tempo. 

É que o cérebro dos cachorros reage muito mais a ruídos do que a imagens. Eles enxergam o mundo muito menos colorido que a gente. 

Simulamos a visão de Julie. Como qualquer cachorro, ela reconhece apenas tons de azul, amarelo e as variações do cinza. 

Em compensação sentem cheiros a quilômetros de distância. O olfato deles equivale a nossa visão, explica a cientista americana. Quantas vezes você já não se irritou quando seu cãozinho se esfregou na grama depois do banho? 

Pois saiba que ele só quer de volta o cheirinho de cachorro. 

A lambida nem sempre é uma demonstração de carinho. 

“Às vezes, ele quer um pouco do sanduíche que você comeu”, diz a pesquisadora Alexandra Horowitz, especialista em comportamento animal. 

O cheiro ainda está na sua boca, mas só eles percebem. 

Jack e Luck ficaram sozinhos no feriado. Latiram pra burro, ou melhor pra cachorro. 

E não adianta dar bronca depois. A memória deles é curta. 

“Ele nem lembra mais o que foi feito. Ele não vai associar aquela bronca com o ato que ele manifestou muitas horas atrás”, afirma Daniela Ramos, veterinária. 

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Cão de resgate


Dolly, raça boiadeiro australiano.
Profissão: cão de resgate
 
O trabalho com cães de resgate no Brasil é desenvolvido apenas nos estados de S. Paulo, Distrito Federal, Santa Catarina e Rio de Janeiro. A maioria dos animais é treinada em corporações militares, como Exército, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, desempenhando um papel fundamental na localização de pessoas perdidas em florestas, desabamentos e soterramentos.
A capacidade de trabalho de um cão farejador para localizar pessoas equivale a 20 homens desempenhando a mesma função de busca, sendo que o animal pode realizar a tarefa em um tempo muito menor.
Marcelo Coruso, da Ong Cães de Resgate, treina animais para esse trabalho desde 1995, quando participou de cursos de treinamento de cães de salvamento, nos EUA. Nina, uma labradora falecida em 2004 aos 12 anos, foi o primeiro cão de resgate do Brasil, treinado por Coruso.

Cães farejadores em busca de pessoas soterradas - RJ
 
Segundo Marcelo, o treinamento dos cães se inicia em qualquer idade, quanto mais cedo melhor, mas é necessário que o animal passe por um 'teste vocacional'. Uma vez aprovado, o cão deverá freqüentar um curso de obediência e, posteriormente, será treinado para o resgate através de brincadeiras com o aroma a ser procurado.
Com relação às raças utilizadas, Marcelo esclarece que, à exceção de raças muito pequenas e frágeis, ou muito grandes, como o dogue alemão, qualquer cão está apto a ser treinado, desde que tenha habilidade para o trabalho.

Curso para cães farejadores - RADA/RAR
No Brasil, o número de cães de resgate tem aumentado e já acontecem encontros de cães farejadores, eventos nos quais os condutores com seus animais participam de provas em diferentes ambientes, tentando descobrir os diversos odores.
A Ong Cães de Resgate dispõe de animais das raças Boiadeiro australiano (australian cattle dog), Springer spaniel e Rottweiller, treinados como farejadores. 

Apesar do trabalho tão importante realizado por esses cães, como todo serviço voluntário realizado por Ongs, é necessário patrocínio para manter os animais e deslocá-los para áreas mais distantes e até outros estados onde ocorrem os acidentes e desastres. Por falta de recursos, muitas vezes não é possível transportar os cães, e vidas podem deixar de ser salvas...

Dara, cão de resgate, Cão Herói 2005 Os cães usados em salvamentos desempenham um papel tão importante na ajuda ao ser humano que já começam a ser reconhecidos. A cadela Dara, uma labradora que auxilia o 1º Grupamento do Corpo de Bombeiros de São Paulo em deslizamentos de terra com vítimas, foi a vencedora do Concurso Cão Herói 2005, promovido pela Pedigree, no Brasil.
Sob a condenação de Marcelo Caruso, cursos de salvamento e resgate com cães são ministrados pela 1a. União de Montanhistas - RADA/RAR. O objetivo é formar treinadores, militares ou voluntários, e seus cães.

Cães de resgate
Foto: atentado ao WTC - NY (set/2001) - Reuters
Os cães de resgate são usados para localizar crianças perdidas, cadáveres, vítimas de afogamento ou avalanches, sobreviventes debaixo de escombros, suspeitos de crimes ou fugitivos da polícia.
Geralmente as raças de trabalho e esporte se saem melhor como cães de resgate. Isso porque elas vêem sendo aprimoradas ao longo dos séculos para servir ao homem. Golden Retrievers, Labradores, Pastores Alemães, Border Collies e Malinois são algumas das raças mais populares usadas no treinamento de cães de resgate.
Todas as pessoas têm um odor individual que provém da constante descamação de células mortas da pele, óleos produzidos pela pele e cabelo, respiração e transpiração. Gêmeos idênticos têm odores diferentes para os cães. O olfato apurado do cão pode detectar no solo, o odor de uma pessoa vários dias após ela ter passado pelo local. Cães treinados podem também detectar odores trazidos pelo vento ou sobre a superfície da água. São capazes de identificar odores abaixo de vários metros de entulho.
Os cães naturalmente sabem como encontrar um odor. Seu ancestral, o lobo, usava esse sentido apurado para sobreviver, farejando e caçando sua presa. O treinamento dos cães de resgate consiste em fazer com que o cão compreenda que queremos que ele nos ajude a encontrar certos odores, e que será recompensado por isso. No treinamento, específico para cada modalidade de resgate, a pessoa localizada pelo cão, assim como seu condutor, brincam com o animal e o recompensam pelos acertos.
Os cães que passarão pelo treinamento são avaliados quanto à obediência, sociabilidade, agressividade e medo de ruídos. Receberão treinamento de agility percorrendo obstáculos diversos, simulando locais de escombros. O treinamento, 20 a 30 hora por semana, deve ser iniciado na fase de filhote. Um cão e seu condutor estarão aptos para o trabalho de resgate após 2 anos de treinamento.
Nem todos os animais conseguem se "graduar" como cães de resgate. O cão terá que trabalhar em ambiente de estresse, procurar partículas microscópicas de odor humano, voar em helicópteros, navegar em barcos e depois de passar várias horas preso em caixas de transporte, pular e sair farejando... Não é um trabalho para um cão comum!!

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Os cachorros sentem cheiro de medo?


Quando alguém diz que os cachorros percebem se uma pessoa está com medo, está certo. Mas dizer que é porque eles sentem "cheiro de medo"é um pouco de exagero. Mesmo que a primeira reação do cão seja cheirara a pessoa, não é assim que ele vai descobrir seu temor.
De acordo com a veterinária e terapeuta Rúbia Burnier, o que faz um cão agir com agressividade diante de alguém não é o cheiro, mas a atitude, a postura, a tensão muscular e a expressão facial. Se perceber que o indivíduo está com medo, o animal pode interpretar isso como uma ameaça e reagir para se defender.
"Quando sentimos medo,nosso organismo entra num estado de estresse que desencadeia reações físicas como o aumento dos batimentos cardíacos e do fluxo sanguínea do cérebro para os músculos, aceleração da respiração, dilatação das pupilas e aumento da transpiração corporal", detalha Rúbia.
Ela diz ainda que o olfato é ferramenta crucial no processo de comunicação dos cães, e que, por meio do cheiro contido na urina e na região genital, eles transmitem suas características de personalidade e seu estado emocional. Assim, ao cheirar uma pessoa, o cachorro está procurando essas pistas, pois é isso o que ele faria se estivesse diante de outro cachorro.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

É verdade que gatos se apegam somente à casa?


Este é o maior mito a respeito dos gatos: que eles se apegam à casa e não ao dono. Os gatos se acostumam com as casas de seus donos, isso é verdade. Mas se o dono se mudar e souber levar o seu gatinho junto, não haverá problemas.
Como se faz? É simples. Basta lembrar que os gatos pulam muros. Por isso, quando chegam à casa nova, muitas vezes pulam o muro antes de se acostumarem ao seu novo lar. Em seu passeio pela nova vizinhança, qualquer coisa na rua pode distraí-los ou pior, assustá-los. Como ainda não reconhecem a nova casa como seu lar, tentam voltar para a casa antiga, onde tinham segurança e conforto.
Isso não aconteceria se o seu dono tivesse tomado uma medida muito simples: prender o gato em um cômodo da casa por uma semana. Monte um quartinho para o gato, com comida, água sempre fresca e um lugar confortável para dormir. Ah, não esqueçam da caixinha de areia. Após uma semana, solte-o para o restante da casa, mas ainda não o deixe sair para a rua. Conviva o máximo que puder com ele, para ele entender que você também está morando nesta nova casa. Com o tempo, a casa vai adquirir seu cheiro e o gatinho vai se sentir mais seguro.
Observe o comportamento do gato. Quando ele estiver calmo e à vontade na nova casa, é hora de deixá-lo sair. Fique por perto nas primeiras explorações pelo quintal. Prenda-o novamente em casa. Solte-o em dias alternados. Pronto, seu gatinho já aprendeu que ganhou um novo lar. O processo é um pouco mais demorado do que seria com um cachorro, mas é perfeitamente possível.


quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Paquistão continua com lutas ilegais entre ursos e cães

O Paquistão não está a cumprir a lei que proíbe as lutas entre cães e ursos, embora defenda estar decidido a fazê-lo, segundo revelou esta semana a World Society for the Protection of Animals (WSPA).
As lutas entre dois cães e um urso preto asiático, desprovido das suas garras e dentes, são proibidas por lei no Paquistão. Embora o governo argumente que já decidiu acabar com estas práticas, acrescenta que precisa de mais tempo. No entanto, a espécie conta apenas com 300 indivíduos no país, segundo a WSPA.
Entretanto, a organização WSPA já construiu um santuário, no parque de Kund, província ao norte do país, para acolher os ursos atormentados por estes espectáculos, com uma capacidade para cerca de 50 animais. Esta medida resultou de um pedido do governo do Paquistão para a existência de um lugar para albergar os ursos confiscados aos seus donos. Desde que ficou pronta, em Maio, a zona continua vazia.
Segundo Peter Henderson, responsável pelo projecto de libertação dos ursos da WSPA, "as autoridades paquistanesas enredaram a WSPA em falsas promessas e levantaram obstáculos burocráticos quanto à tomada de acção contra as lutas ilegais". Por sua vez, o governo do Paquistão defende-se afirmando que as medidas levam tempo para se infiltrarem nas zonas rurais, onde os espectáculos se desenrolam.
Este tipo de lutas entre ursos atados a troncos e cães treinados para o efeito foi introduzida no Paquistão há cerca de 200 anos pelos colonizadores ingleses. Apesar de raramente morrerem, os ursos ficam gravemente feridos no focinho e orelhas. O objectivo da luta é ver qual dos cães consegue derrubar o urso. Normalmente é este último que perde.
De acordo com a WSPA, realizam-se mais de 50 espectáculos anualmente, entre Novembro e Abril, nas províncias de Punjab, Sind e Baluchistan.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Como o cão enxerga


Quando se fala de visão canina, logo vem a pergunta: a espécie enxerga em cores ou em preto e branco? Esse assunto será abordado a seguir, mas trata-se apenas de uma das características da visão. Dizer que sabemos como o cão enxerga não se reduz a conhecer essa resposta!
Afinal, enxerga colorido?
Sim, mas por muito tempo até mesmo os cientistas acreditavam que não. Hoje se sabe que os cães enxergam em cores, mas não distinguem todas as cores que os humanos vêem.
A principal diferença é que os cães não conseguem distinguir o verde do vermelho. Para nós e para outros animais, como pássaros e macacos, que comemos frutas, a diferença entre essas cores é gritante porque é muito vantajoso diferenciar rapidamente as frutas vermelhas das folhagens verdes, por exemplo.

Uma distinção que os cães conseguem fazer bem é entre o azul e o verde. Bolinhas de cor azul são mais fáceis de o cão buscar em gramados do que as vermelhas, que se destacam menos, e por isso podem ser usadas para estimular o olfato.

Faça o teste: segure o cão sobre um gramado bem verde e jogue uma bolinha azul e uma vermelha. Solte-o somente quando as bolinhas estiverem a pelo menos uns 10 metros de distância. Provavelmente, o cão optará por seguir a bola azul, muito mais visível para ele.
Visão noturna
É verdade que os cães enxergam no escuro? Depende. Na escuridão total, não. Mas os cães enxergam muito melhor do que nós no escuro, apesar de não conseguirem distinguir bem as cores. Pode-se dizer, portanto, que no escuro os cães enxergam em preto e branco.
A visão noturna é importantíssima para os animais que caçam no escuro, por dependerem basicamente da luz da lua e das estrelas. É o caso das matilhas selvagens e das alcateias, cujos uivos, usados também para reunir o grupo para caçar, podem ser mais ouvidos à noite, especialmente nas noites claras.
Faça o teste: com uma câmera de vídeo que filma no escuro (infravermelho) observe como o seu cão se locomove num quarto totalmente escuro. Coloque uma caixa ou cadeira fora de lugar e observe se ele desvia antes ou depois de tocá-la com a cabeça ou bigode. Depois, estimule o cão a andar – jogue uma bolinha que ele adore ou chame-o na sua direção – e aumente a luminosidade aos poucos (use luzes com intensidade ajustável ou permita que a luz da rua entre). Haverá um momento em que, apesar de você ainda não enxergar os objetos, o cão já desviará deles com facilidade. Isso mostra que ele enxerga com muito menos luz do que nós.
Vê de costas?
Graças a uma amplitude de visão bem maior que a nossa, os cães enxergam o que está atrás deles. Como têm olhos mais laterais que os nossos, conseguem ver uma área maior, tanto para localizar presas como eventuais predadores. A maior amplitude visual varia, já que a posição dos olhos muda conforme a raça. Pastores Alemães, por exemplo, têm amplitude visual muito superior à dos Pugs.
Faça o teste: olhe para a frente e traga suas mãos com as palmas abertas a partir de trás da cabeça até enxergá-las. Você só as verá quando estiverem um pouco à frente das orelhas. Isso mostra que a amplitude visual humana é de aproximadamente 180 graus. Experimente fazer isso com o seu cão. Aproveite quando ele estiver olhando fixamente para um local. Mova um objeto de trás para a frente até que ele o perceba e vire a cabeça, querendo-o. Repare como o objeto é percebido, mesmo estando ainda atrás do cão. Fique atento: como o olfato e a audição dos cães são fantásticos, tente evitar que o objeto seja percebido pelo cheiro ou pelo barulho.
Detecção de movimento
Os cães conseguem detectar muito mais facilmente algo em movimento do que parado, qualidade útil nas perseguições durante a caça. É como se o objeto em deslocamento saltasse de um fundo parado.
Faça o teste: amarre numa cordinha um objeto que o cão adore. Prenda o cão num ponto fixo e distraia-o. Coloque o objeto a uma distância tal que fique difícil de ele ver facilmente. Solte o cão e, quando ele estiver “perdido”, procurando o objeto, puxe a cordinha para o objeto se mover. Observe como é localizado facilmente quando entra em movimento. Só não dá para sugerir uma distância padrão, porque o alcance da visão dos cães varia bastante e muitos deles são míopes.

Sorria! Cuide bem do seu gatinho!